Você sabe o que são as práticas ESG? A sigla, em inglês Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social, e Governança), abrange um conjunto de práticas com foco na preservação ambiental, responsabilidades sociais e transparência empresarial.
Fazemos parte do PROBLEMA, quando não fazemos parte da SOLUÇÃO.
No JAH, em se tratando de sustentabilidade, pensamos assim: é preciso escolher de que lado estar em relação às práticas de ESG, e fazer parte do problema não é uma alternativa para nós. Escolhemos fazer parte da solução, não à toa, e começamos por esse conteúdo, que faz parte de uma série de manifestos em relação às práticas do JAH, além da prestações de contas sob a ótica do que está sendo feito em relação à temática em nossa empresa.
Abordaremos reflexões sobre temas relevantes, de forma propositiva, apresentando ações e soluções que desenvolvemos no JAH, e as que estão pensadas para os próximos anos. Entretanto, o cenário global não é favorável. Problemas e desafios já existem e estão à nossa frente. A boa notícia é que as soluções também estão, e as que não existem, precisam e podem ser criadas. Nós, por termos a crença de que juntos somos inseparáveis, nos animamos na busca de soluções para os problemas que estão à nossa frente e os que estão por vir.
A pauta de sustentabilidade do JAH está sendo respondida a partir das perguntas:
- Se não nós, quem?
- Se não agora, quando?
O tempo está correndo – como o Relógio do Fim do Mundo é o lembrete de que as ações humanas no planeta aproximaram o homem do que é rotulado de “destruição total e catastrófica” das espécies e vida na Terra.
O que é e como funciona o Relógio do Fim do Mundo?
O Relógio do Fim do Mundo ou do Juízo Final, conhecido também como Relógio do Apocalipse, tem como objetivo fomentar a discussão sobre o tema – a ideia é que se o relógio chegar à meia noite, significa que o planeja estará em extinção. Apesar do conceito simples, a posição dos ponteiros do relógio é determinada por uma série de cálculos matemáticos complexos que medem a probabilidade real de eventos catastróficos acontecerem.
Entre esses eventos estão as guerras nucleares, as doenças epidêmicas e as mudanças climáticas. O relógio foi criado logo depois da Segunda Guerra Mundial, quando os cientistas, entre eles o físico Albert Einstein, começaram a se preocupar com a corrida armamentista entre Estados Unidos e União Soviética.
Quando a contagem começou, o relógio estava a sete minutos da meia-noite. Em meio às tensões nucleares, o relógio chegou a marcar, em 1953, dois minutos para o fim do mundo. Com o fim da Guerra Fria, em 1991, o ponteiro voltou para a posição de 17 minutos.
Entretanto, com o avanço das mudanças climáticas e ameaças nucleares vindas da Coreia do Norte, o ponteiro voltou a marcar dois minutos para o fim do mundo. Entre 2021 e 2022, devido à explosão da pandemia de Covid-19 e riscos de uma nova corrida armamentista, o relógio chegou a marcar 100 segundos para a meia noite.
Como funciona a configuração do Relógio do Fim do Mundo?
Para além da constante ameaça de guerra, o conceito “meia noite” tem um significado profundo composto por vários elementos. Por exemplo, quando cientistas do Bulletin of the Atomic Scientists decidem o quão o ponteiro do relógio está próximo a meia noite, se os eventos daquele ano são considerados uma possível catástrofe global, eles perpassam pelas esferas políticas, energéticas, armamentistas, diplomáticas e climáticas.
Além disso, as fontes potenciais de ameaças podem incluir ameaças nucleares, mudanças climáticas, bioterrorismo e inteligência artificial. Os membros do Conselho julgam o que consideram “meia noite” discutindo o quão perto, baseado nos tópicos citados, acreditam que a humanidade está prestes a encarar o fim da civilização. Um exemplo disso, com o início da Guerra Fria, em 1947, o Relógio do Juízo Final chegou a marcar 7 minutos para meia noite.
Como está o Relógio do Fim do Mundo Final, hoje?
Nos últimos dois anos, a configuração de “100 segundos para meia noite” permaneceu inalterada. Entretanto, no dia 24 de janeiro de 2023, os ponteiros do Relógio foram movidos para 90 segundos, o que é equivalente a 1 minuto e 30 segundos. Isso significa que a configuração atual é a mais próxima que já esteve na história desde a sua criação, em 1947.
Desde a sua concepção, os ponteiros do relógio já se moveram 24 vezes em respostas aos eventos internacionais. Na sua criação, em 1947, os ponteiros indicavam sete minutos. No gráfico de mensuração, quanto mais baixo o ponto, maior a probabilidade de uma catástrofe.
Isso indica que estamos correndo contra o tempo, sentados em cima de uma bomba relógio. Quanto mais andamos para frente sem propostas reais, assumindo compromissos nas esferas sociais, econômicas e, principalmente, ambientais, mais reduzimos a qualidade de vida da espécie humana e demais, que compartilham o mesmo habitat, o planeta Terra.
Por isso, voltamos ao questionamento principal que fizemos no início deste conteúdo: se não nós, quem? Se não agora, quando? Em 2023, temos apenas “90 segundos para o Fim do Mundo”. Seguimos, portanto, com ações de impacto na sociedade, sempre pensando no presente e no futuro.
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