E o JAH está no coração dessa evolução – saiba como!
Você conhece a origem do fruto do açaí – para além dos bowls e potes?
Aquele roxo vibrante, gelado, cremoso, que virou parte do dia a dia de paulistanos, mineiros, cariocas, brasileiros do sul ao norte — e agora, até de muitos estrangeiros ao redor do mundo?
Pois bem, o açaí não brota magicamente nas açaíterias. O caminho que ele percorre até chegar ao consumo final é longo, complexo e profundamente conectado com a floresta amazônica, com os povos da região Norte e com uma cadeia produtiva que pulsa vida, cultura e resistência.
Neste artigo, o JAH Açaí te convida a conhecer a verdadeira jornada do açaí — um patrimônio 100% brasileiro que carrega em si muito mais do que sabor: carrega história, biodiversidade e oportunidade.
A Origem: O Açaí Nasce na Floresta Amazônica
Mais de 90% de todo o açaí consumido no mundo nasce na Amazônia brasileira.
Isso porque a palmeira do açaí precisa de condições muito específicas para crescer: calor intenso, umidade constante, solos alagados e regimes de cheia típicos das várzeas amazônicas. É por isso que ele é, por excelência, um fruto amazônico.
São duas as principais espécies:
• Euterpe oleracea, cultivada principalmente no Pará e no Amapá.
• Euterpe precatoria, que nasce espontaneamente no Amazonas e no Acre.
E aqui já vem a primeira curiosidade: essas espécies têm safras em momentos diferentes.
No Pará, a colheita vai de agosto a dezembro. Já no Amazonas, começa por volta de abril e vai até junho. Isso ajuda a abastecer o mercado brasileiro durante o ano inteiro.
Ribeirinhos e Peconheiros: Os Guardiões do Açaí
Ao contrário do que muitos pensam, o açaí não é simplesmente plantado e colhido como se faz com uma maçã. Ele é manejado — uma técnica tradicional feita por famílias ribeirinhas que vivem na beira dos rios amazônicos. Para eles, a floresta é o quintal de casa.
Essas famílias cuidam das palmeiras, selecionam os melhores brotos, cortam os galhos excedentes (as chamadas “tolceiras”) para que os troncos fiquem mais fortes e produzam frutos mais carnudos e nutritivos. Tudo isso com sabedoria ancestral e muito trabalho manual.
E na hora da colheita, entram em cena os peconheiros — trabalhadores que literalmente escalam dezenas de metros em palmeiras finas para alcançar os cachos. São verdadeiros atletas da floresta.
A Logística da Selva – A Colheita do Açaí
Agora imagine isso: centenas de latas de açaí colhidas no meio da floresta precisam chegar a uma fábrica em menos de 24 horas. Caso contrário, o fruto oxida e perde sabor, textura e valor.
Mas estamos falando da Amazônia — a floresta mais densa do planeta, sem estradas. O único caminho? Os rios. E mais do que rios, os igarapés, que são como vielas dentro da floresta, acessíveis apenas por pequenas canoas.
Os ribeirinhos colhem o açaí ao longo do dia, enchem suas canoas com cestos pesados e vendem a produção para os chamados atravessadores — que também são ribeirinhos, só que com um barco maior e a missão de reunir a colheita da comunidade. Eles pagam à vista, barco a barco, e levam os frutos para as cidades.
Dali, o açaí entra em caminhões e segue para as indústrias de beneficiamento, onde é finalmente transformado na famosa polpa que você consome. Tudo isso em um ciclo contra o relógio de 24 horas.
Um Produto Que Gera Renda, Esperança e Transformação
Há 10 anos, muitos dos ribeirinhos que hoje vivem do açaí *não tinham fonte de renda regular. Hoje, durante a safra, podem ganhar centenas, às vezes milhares de reais por dia — o suficiente para sustentar famílias o ano inteiro.
Essa cadeia criou uma economia floresta-adentro, uma revolução silenciosa e justa. Um modelo de produção que respeita a natureza e promove a inclusão social.
E mesmo com todos os desafios, como a seca histórica de 2024 que secou rios e igarapés, dificultando a colheita e encarecendo o fruto, a cadeia do açaí se mantém viva e resiliente. Cada lata que chega ao mercado é fruto de muito suor, conhecimento e conexão com a terra.
O Futuro: Açaí em Terra Firme e no Mundo Inteiro
Com o crescimento da demanda — que já dobra ano após ano, especialmente no mercado internacional — surgem novas formas de cultivo.
Pesquisas da Embrapa desenvolvem mudas mais resistentes, mais baixas e de alta produtividade, adaptadas a solos não alagadiços. Assim, surgem fazendas de açaí em terra firme, que podem ajudar a complementar a produção sem destruir a floresta.
Mas que fique claro: o açaí ainda está só no começo. O mundo está descobrindo esse nosso tesouro, e o Brasil precisa assumir o protagonismo dessa história.
E o JAH Nessa História?
Desde 2009, o JAH Açaí acompanha, valoriza e respeita toda a cadeia do açaí. Trabalhamos diretamente com produtores locais, buscamos qualidade, frescor e propósito em cada pote que chega até você. Somos, com orgulho, um dos protagonistas desse movimento que leva o verdadeiro açaí amazônico para o Brasil e para o mundo.
O JAH é mais do que um produto. É um elo entre o ribeirinho e você. Entre a floresta e o pote.
E que fique o convite: da próxima vez que você saborear seu JAH, feche os olhos e lembre-se — ali dentro tem muito mais do que fruta. Tem Amazônia, tem gente, tem Brasil.
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